Hoje temos uma entrevista quentinha com a autora Ana Monteiro que esta lançando seu mais novo trabalho que é o livro "O Diário de Samantha". Espero que vocês gostem da entrevista.
No final deixarei as redes sociais da Ana, para vocês, interessados poderem conhecer um pouco mais a pessoa maravilhosa que ela é e um pouco mais do seu trabalho.
Sinopse
Samantha Walker é a líder da banda Nightwalkers, uma vampira que, com sua voz suave e melodiosa, torna-se, em bem pouco tempo, uma estrela do rock mundialmente famosa. Só o que ela não sabia era que a sua fama repentina facilitaria a aproximação de Hadrian e sua corja, um antigo rival de Nicholas Lacroix, o vampiro que a transformou e com quem ela viveu um verdadeiro conto de fadas no passado, antes de conhecer Victor Hugo, seu amor humano.
Sentindo-se ameaçada e temendo pela vida de Victor Hugo, que ainda não sabe que ela é vampira, Samantha decide pôr fim à própria vida e se expõe ao Sol. Porém, antes disso, ela resolve deixar este diário, no qual relata toda a sua vida e, principalmente, os motivos que a fizeram tomar essa drástica decisão.
Ambientado no Rio de Janeiro, O Diário de Samantha é um romance repleto de paixão, drama, erotismo e muito rock’n’roll.
Entrevista
1. Como surgiu a ideia de escrever o livro?
Quando eu era adolescente, até os meus 20 anos, mais ou
menos, eu gostava de jogar RPG e a Samantha, personagem principal do livro, era
a minha personagem no jogo. Só que, nessa época, só existia ela. O mundo em que
ela vive e os outros personagens ao redor dela, ainda não existiam. Agora, a
ideia de escrever o livro só veio mesmo em 2004, quando eu resolvi criar uma
história para a Samantha, e dar vida a ela. Daí, fiz um roteiro, a partir do
qual comecei a escrever.
2. Algum autor teve influencia, de algum modo, sobre a estória?
Sobre a história, exatamente, não. Mas sobre o fato de eu
gostar de livros de vampiros, sim. Posso citar vários. Na minha adolescência,
me apaixonei por Drácula, de Bram Stocker, e por Lestat, da Anne Rice. E depois
de já ter começado a escrever, conheci alguns autores nacionais que me
impulsionaram a continuar, como, por exemplo, André Vianco, Nazarethe Fonseca,
Martha Argel, Adriano Siqueira, J. Modesto, Giulia Moon, Regina Drummond e
Nelson Magrini. Além de Stephenie Meyer e J. K. Rowling, é claro, que é uma das
minhas autoras favoritas.
3. Você ouvia música quando estava escrevendo? Quais?
Sim. Costumava ouvir as músicas que a Samantha gosta e que
são mencionadas em alguns momentos no livro, como, por exemplo, Black No. 1, do
Type O Negative, Creep, do Radiohead, Everybody Hurts, do REM, Shelter Me, do
Cinderella, This I Love do Guns N’Roses, algumas músicas do Ramones, do
Nightwish, do Evanescence, e um pouco de música clássica também, entre outras
coisas.
4. O que você está sentindo por ter concluído a escrita do
livro?
Estou muito feliz, porque foi um sonho realizado e porque
percebi que é isso que eu quero fazer na minha vida para sempre.
5. Você escrevia a qualquer hora ou havia momentos no qual estava mais inspirada pra escrever?
Escrevia a qualquer hora, geralmente à noite, depois que
todos da família já tinham ido dormir, ou, às vezes, em algum intervalo no
trabalho, mas claro que havia momentos em que surgia alguma ideia e eu tinha
que pegar logo uma folha de papel e anotar.
6. Há quanto tempo você escreve? Você tem alguma outra profissão sem ser a de escritora?
Comecei a escrever O Diário de Samantha há 11 anos, mas no
início não tinha ideia de publicar. Uns cinco ou seis anos depois foi que eu
comecei a pensar em terminar de escrever para publicar. Mostrei para alguns
amigos, eles disseram que estava bom, que eu devia publicar, e eu então me
dediquei mais a isso. Além de escritora, também sou enfermeira e sou formada em
turismo, mas não exerço.
7. Qual o livro mais marcante que já leu?
O livro A Casa, do André Vianco, foi um livro que eu chorei
do início ao fim. Sol & Lua, da Erika Monterisi também. Agora, eu amo as
séries House of Night, Irmandade da Adaga Negra, Harry Potter, Academia de
Vampiros e, é claro, Crepúsculo.
8. Em que seus personagens são inspirados? Pessoas, personagens de algum livro ou filme, ou em fatos reais?
Bom, eu criei o Nicholas, que é o vampiro, personagem
principal, inspirada no Peter Steele, vocalista do Type O Negative, já
falecido. Os demais personagens, eu acho que têm um pouco de uma ou outra
pessoa que conheço. Um tem as características físicas de alguém, mas não tem
nada a ver na personalidade. Outro já se parece um pouco mais no jeito, mas
fisicamente, não. Outro só levou o nome de alguém conhecido. Nada que se possa
ler e dizer: “Esse é fulano ou esse é ciclano”.
9. Quais as dificuldades que enfrentou durante o processo de criação?
Momentos de branco total, em que, às vezes, eu sentava de
frente para o computador e não conseguia escrever uma linha. E momentos em que,
pelo contrário, eu tinha a ideia pronta na cabeça, mas estava ocupada fazendo
outra coisa (no trabalho, ou em alguma atividade familiar, por exemplo) e
quando finalmente eu conseguia sentar em frente ao computador para escrever,
saía tudo diferente, porque eu acabava esquecendo ou refazendo algumas partes.
10. Quando teremos mais novidades?
Bom, já comecei a escrever a continuação de O Diário de Samantha,
mas não tem previsão, porque isso depende da editora, e também acabei de
escrever um conto para participar de uma antologia sobre lendas no mundo atual,
que deve sair ainda esse ano.
11. Quais dicas, concelhos você oferece pra pessoas que assim como você, tem o sonho de se tornarem autores?
Primeiro, nunca desista dos seus sonhos. Se você tem esse
sonho, corra atrás. Se correr atrás e alguém disse que não está bom, não
desanime, procure melhorar, se aperfeiçoar, ver onde está o erro. Leia
bastante, observe o mundo ao seu redor, porque a criatividade e a imaginação,
às vezes, surgem de coisas corriqueiras, que nem sempre são percebidas por nós.
Com isso, você vai melhorando a escrita, moldando o seu próprio estilo de
escrever e crescendo cada vez mais, não só como autor, mas como ser humano
também.
12. Uma frase que te define:
“No fim tudo dá certo e se não deu certo, é porque ainda não
chegou ao fim.” Sempre gostei dessa frase e nem sabia que era de Fernando
Sabino. Quando fui procura-la aqui na internet, para escrevê-la direitinho,
estava lá o nome do autor.
Instagram: @anapaularps
Sou até hoje, como a ANA era ao escrever,fã do Type O Negative e do eterno Peter Steele... e ainda lembro de quando comprei O DIÁRIO DE SAMANTHA na bienal de 2015 e via a Ana postando as fotos dele no facebook para representar o NICHOLAS... Amor também quase todes autoras e autores vampíricos que ela citou (com exceção da Meyer e de Crepúsculo, POR RAZÕES PESSOAIS)... E alguns muita gente nem costuma conhecer quando eu falo, Como o Modesto e o Siqueira... Sabe, eu fico realmente tocada ao ler uma entrevista da Ana agora, após tudo que ocorreu na vida dela... E também porque tenho relembrado e relido muito o livro dela desde final do ano passado...Infelizmente eu não era blogueira ainda nesta época para eu mesma entrevista-la! Então... Gostaria de permissão para utilizar trechos desta entrevista para fazer uma matéria sobre ela AINDA ESTE ANO em meu blog pessoal e também em um no qual colaboro... Mais que nunca ela precisa de apoio e divulgação para o sonho que ela iniciou não venha a morrer... E de coração desejo dar-lhe isto! Enfim... Abraços
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