O Esquadrão do fim do Mundo Skoob
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Blog: Olá Victor! Tudo bem? Como você
se sente em relação ao livro O esquadrão do Fim do Mundo?
Victor: Olá Brenna! Me sinto muito
feliz com o resultado de todo o trabalho desenvolvido e fiquei realizado quando
peguei o livro impresso pela primeira vez. É o fim de uma grande jornada, que
acabou para dar início a mais uma: o volume dois já está a caminho! Várias
pessoas já leram desde o lançamento e os retornos têm sido muito positivos, o
que me motiva mais ainda a continuar com esta carreira.
Blog: No livro nos é apresentado
diversos personagens com diversos tipos de personalidades diferentes, onde sete
deles vão em busca de cumprir uma missão. Em relação a esses personagens, você
se inspirou em alguém ou em alguma coisa pra criá-los?
Victor: A criação dos personagens
começou pela elaboração da trama, de acordo com o que eu precisava para contar
a história, os personagens foram nascendo e tomando forma. A inspiração para
criá-los veio de tudo que eu já assisti, li e joguei (sim, vários jogos possuem
histórias e personagens muito interessantes!). Inconscientemente acrescentei características
dos meus personagens favoritos e no fim do processo de criação me deparei com
personagens originais, mas que eventualmente me lembram outros personagens já
famosos.
Blog: No livro nos deparamos com uma
excelente construção de mundo. Quanto tempo você gastou pra construi-lo? E de
onde surgiu essa ideia?
Victor: A ideia inicial do livro era
completamente diferente, com uma ambientação inspirada no filme O Quinto
Elemento de 1997, em nosso próprio mundo. Quando percebi que a parte fantástica
estava crescendo muito, resolvi criar Hiudren, um mundo com cultura, tecnologia
e crenças próprias, no qual o conflito entre humanos e vraharis surgiu e se
desenvolveu. A partir daí fui construindo Hiudren um pouquinho a cada dia,
pensando enquanto dirigia para a faculdade ou esperava em uma fila de banco.
Não sei exatamente quanto tempo levou todo esse processo, talvez
aproximadamente dois anos, mas se tratava de uma ideia bem antiga que foi
ganhando forma até me convencer que resultaria em um bom livro.
Blog: O que podemos esperar da
continuação do seu livro?
Victor: O Esquadrão do Fim do Mundo
ficou em uma situação complicada no fim do primeiro livro, mas isso vai
resultar em um pano de fundo ideal para a continuação da história. No segundo e
último livro da série, o leitor pode esperar uma dose ainda maior de cenas de
ação, revelações surpreendentes, a evolução dos conflitos e relacionamentos
internos do grupo e, o que considero mais importante, as respostas de todas as
questões que ficaram em aberto no primeiro livro. Resumindo: quem gostou do
primeiro vai gostar ainda mais do segundo!
Blog: Além desse, você possui outros
projetos?
Victor: Tenho o livro O Décimo Primeiro
Dia, que é um suspense com elementos de terror e que foi meu primeiro livro
publicado. Na minha página do facebook há mais informações sobre ele:
EscritorVictorAlves. Além destas duas histórias tenho algumas outras em fase de
construção, inclusive um romance policial e uma história de fantasia medieval
que pretendo começar a escrever tão logo conclua a publicação do segundo volume
do esquadrão do fim do mundo. Aguarde, em breve teremos mais novidades!
Blog: Se você tivesse que criar uma
trilha sonora para o livro, quais seriam as músicas que não poderiam faltar?
Victor: Bem, nunca pensei por este
lado. Na verdade em vez de uma trilha sonora para o livro, eu poderia dizer que
me inspiro com algumas músicas, mesmo que fujam um pouco do contexto da
história. Existem duas que sempre que eu escuto me lembro do esquadrão: Depois
de Nós, dos Engenheiros do Hawaii e Nosso Mundo, do Barão Vermelho. Com relação
aos próximos projetos, tenho uma história que foi totalmente baseada na música
Metal Contra as Nuvens, do Legião Urbana, ideia que tive ao saber que Stephen
King se inspirou em um poema para escrever a série de sete livros A Torre
Negra.
Blog: O Alister é um dos personagens
que mais gostei. O que esperar dele na continuação? E o que esperar da
rivalidade que a entre Alister e Ansur?
Victor: Tentarei dizer sem muitos spoilers,
hehe... O Alister tem uma personalidade forte e até mesmo autoritária. Não
deixaria nada se colocar entre ele e seu objetivos, por isso qualquer um que
represente uma mera ameaça de mudar seus planos será visto como um inimigo em
potencial. Devido aos acontecimentos finais do primeiro livro, essa rivalidade com
Ansur vai se acentuar, pois o esquadrão do fim do mundo estará sob o comando de
um dos dois. Além disso, ainda existe o problema de se usar a couraça (a armadura
tecnológica), Alister a usa por falta de opção, precisa enfrentar os caçadores,
mas é impossível negar que isso está tendo um impacto negativo em sua saúde
mental, o que pode afetar todo o grupo. Ele ainda terá momentos de importância
ímpar para o desenrolar da história e todo o grupo dependerá dele mais de uma
vez. Agora, caberá a ele lidar com todos os problemas que o cerca e buscar um
meio de continuar firme em sua posição.
Blog: Os personagens possuem qualidades
distintas. O quanto de você há neles? E com qual personagem mais se identifica?
Por quê?
Victor: Creio que há um pouco de mim
neles, pois nas situações vividas por cada personagem tentei avaliar seus pontos
de vista e levar em conta os aspectos de suas personalidades antes de definir
qual seriam as reações, mais ou menos como se eu estivesse na mesma situação,
porém pensando como eles. Além disso, alguns aspectos das personalidades batem
com os meus, mas creio que o personagem com que mais me identifico seja a
doutora Andrea Droher. Assim como ela, também sou engenheiro eletricista, gosto
de conhecer mais sobre as coisas (principalmente relacionadas à tecnologia), normalmente
estou de bom humor, me importo com família/amigos e sou muito perseverante
frente a um problema. Inclusive, no início da construção da história ela era um
personagem masculino (que tinha o nome que acabou ficando para o pai dela),
depois que percebi que o grupo estava meio desequilibrado quanto aos gêneros,
acabei trocando.
Blog: O que você tem a dizer para
aqueles que assim como você sonham em algum dia se tornar escritor?
Victor: Se eu disser que é fácil,
certamente estarei mentindo, mas posso garantir que não é tão difícil quanto
parece. Assim como tudo em nossas vidas, o início é a parte mais difícil, mas
quando a gente percebe a evolução (tanto do livro quanto a nossa própria) a
vontade de seguir em frente aumenta cada vez mais e os obstáculos vão se
tornando cada vez menores. Creio que é essencial ter em mente que um livro não
ficará pronto da noite para o dia, é necessário trabalhar (e muito!) até chegar
ao resultado final, o qual é muito gratificante! Além disso, o apoio da família
e dos amigos é sempre muito importante, não me imagino sem eles! Então para
aqueles que querem se tornar escritores, meus conselhos são: sigam em frente,
com paciência, determinação e organização, não se desanimem pelo início difícil
e tenham em mente que a escrita pode ser uma atividade um tanto solitária, mas
a publicação acabará envolvendo diferentes profissionais e não necessariamente
será feita via uma editora (como foi o caso do Esquadrão do Fim do Mundo).
Aqueles que quiserem conhecer um pouco mais sobre os processos de publicação
dos meus livros para poder segui-los podem me procurar no facebook, terei
prazer em ajudar!
Gostaria
de agradecer a Brenna pelo espaço em seu blog e pela oportunidade de
compartilhar com vocês o meu livro! Abraço!
Oi
ResponderExcluirlegal a entrevista, não conhecia o livro O Esquadrão do fim do Mundo e pela entrevista que ele falou a respeito fiquei curiosa.
Você leu o livro dele?
momentocrivelli.blogspot.com.br
Li sim, em breve vai ter a resenha aqui no blog.
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